Diana Vreeland - Editora de Moda | Fashion Chief-Editor
Lendária, Imperatriz da moda, Ícone de estilo, Soberana do luxo.
Todas estas expressões foram usadas para descrevê-la. Ela se fez sozinha e transforma-se numa das editoras de moda mais poderosas da história. Inclusive esse cargo de Editora de Moda foi criado por ela. No ano de 1936, Diana Vreeland passou a assinar a coluna “Why Don’t You” para a Bazaar. Seus textos traziam dicas para lá de absurdas como “Por que você não usa três diamantes no cabelo como a Duquesa de Windsor?”.
Começou a trabalhar na Harper’s Bazaar em 1936, e foi até 1962. Tirou de cena nas revistas as conversas de dondocas e trouxe um olhar que misturava a moda à arte, música, literatura e ao comportamento. “Sei o que elas vão usar, antes de elas usarem. O que vão comer, antes de comerem. E até mesmo para onde vão, antes mesmo de o lugar existir”, afirmou Vreeland sobre as leitoras das revistas femininas.
Em 1962 torna-se editora de moda da Vogue US e ali fica até 1971, quando foi demitida. “Eu tinha 70 anos, o que esperavam que eu fizesse?”
Já na Vogue, Diana foi contratada a pedido da esposa do empresário Sam Newhouse, que comprou a Condé Nast de presente para sua mulher. Embora considerada feia, Diana aprendeu logo cedo que deveria imprimir seu estilo: cabelos Chanel curtíssimos presos atrás da orelha e esmalte e batom vermelhos, sua cor favorita que também estava nas paredes de seu escritório na Vogue. Sua saída na Vogue aconteceu no ano de 1971 e de acordo com relatos foi humilhante. A editora foi demitida por extrapolar demais os orçamentos de cada publicação, com fotógrafos clicando editoriais por todo o mundo.
Uma grande característica de Diana era conseguir enxergar o extraordinário, captar o incomum, era uma autêntica visionária, capaz de identificar as novas tendências, como a popularização do biquíni.

Graças a sua amizade com Jackie O., após a demissão conseguiu o posto de consultora especial de Vestuário do Metropolitan Museu de Nova York, criando mostras memoráveis como “The World of Balenciaga” (1973), “Hollywood Design” (1974) e “Vanity Fair” (1977).
Em 1966 morre seu marido e ela vai ao velório toda vestida de branco. Deu uma pirada e começou a frequentar festas. Dançava no Studio 54 e frequentava Andy Warhol e sua Factory. Foi consultora e amiga de Jacqueline Kennedy. Ela faleceu no ano de 1989, cega.
https://www.cidadaocultura.com.br/diana-vreeland-a-sacerdotisa-mor-do-mundo-da-moda/
https://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/diana-vreeland-a-primeira-editora-de-moda/
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